Residência Paulo Reis
Abril / 2025
Nuno Sousa Vieira
Leiria, Portugal, 1971
Vive e trabalhe entre Leiria e Lisboa.
Professor Auxiliar na FBAUL, Investigador Integrado do Núcleo de Pintura do CIEBA. Doutorado em Pintura pela FBAUL.
As suas mais recentes exposições aconteceram entre Portugal e Brasil, nomeadamente: Um entre nós (2022), Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, Tenho a vista cansada (2022), Galeria Mul.ti.plo, Rio de Janeiro, em Águeda, a exposição intitulada Amanhã é muito tempo (2023), integrada no ciclo de exposições Desenho Como Pensamento; na Galeria do Centro de Arte e Imagem do IPT, Tomar, Pelo que não se vê (2023) e na Galeria 3+1, Lisboa, Inhabitans ou imitar o andar (2023).
Em fevereiro de 2023 participou na residência artística da Josef and Anni Albers Foundation, Thread, Senegal.
A sua prática artística está fortemente indexada a questões de contexto – produção e visibilidade, procurando desenvolver obras que embora com uma matriz sedentária qeu, no entanto, sejam sujeitas a existências de caráter nómada.
Neste sentido, o desenho surge como uma disciplina e uma ferramenta capaz, não só de indexar a obra a um tempo e a uma geografia como, especulativamente, projetar outros tempos e outras geografias procurando e efetivando um posicionamento inclusivo. As relações entre o visível (o que está diante de nós e que pertencente ao presente) e o invisível (o que está oculto e nos convoca para outras latitudes geográficas e temporais) são problemáticas presentes na sua práxis.
Neste sentido, o artista e investigador vai centrar a sua apresentação num projeto concreto que se desdobra em três projetos e duas geografias e que aconteceu em 2009, 2014 e 2024.

Nuno Sousa Vieira

Fazer da queda uma escada. foto: Bruno Lopes

procora mo nos. foto: Raquel Melgue

Vista da exposição Inhabitants ou imitaro o andar - foto: Bruno Lopes



