Residência Paulo Reis
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Outubro / 2025
Henrique Pavão
Lisboa, 1991
vive e trabalha em Lisboa, Portugal
Projeto Fidalga e Appleton têm o prazer de apresentar através do intercâmbio "Criação Artística" o artista Henrique Pavão.
Através da escultura, do vídeo, do som e da fotografia o trabalho artístico de Henrique Pavão (Lisboa, 1991) reúne vestígios aparentemente deslocados para propor ligações inesperadas que evocam o ritualístico, o enigmático e o anacrónico. Ao trabalhar a entropia como matéria criativa, ecoando os tropos canónicos da arte conceptual dos anos 1970, a sua obra inscreve-se num território de fronteira aliado a processos abertos, onde a ação dos materiais ou do acaso determinam o resultado final. Na manualidade que surge do imprevisto e do gesto repetitivo, Pavão delineia uma cartografia poética onde artefacto e ruína emergem como sinais de uma temporalidade suspensa, entre a espera e a ausência.
Henrique Pavão vive e trabalha em Lisboa. Concluiu os seus estudos em Escultura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa (2013), e o Mestrado em Artes Visuais (MFA) na Malmö Art Academy (2016), sob orientação de Joachim Koester. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian (2024 e 2015), da FLAD – Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (2022), da Fundación Mercelino Botín (2021) e da Royal Academy of Arts Stockholm (2016). Em 2016 recebeu o Prémio Edstrandska Stiftelsens e foi nomeado para o Prémio Novo Banco Revelação da Fundação de Serralves. Em 2019, integrou a shortlist da 13ª edição do Prémio Novos Artistas da Fundação EDP. Tem exposto em contexto tanto nacional como internacional, incluindo Rialto6 (Lisboa, 2025), Centro Botín (Santander, Espanha, 2023), Frame Section Frieze NY (Nova Iorque, EUA, 2021), Atelier Museu Júlio Pomar (Lisboa, 2021), CAV – Centro de Artes Visuais (Coimbra, Portugal, 2020), Galeria Municipal do Porto (Porto, Portugal, 2019), MAAT – Museu de Arte Arquitectura e Tecnologia (Lisboa, 2019), Anozero – Bienal de Coimbra (Coimbra, Portugal, 2017), Culturgest (Porto, Portugal, 2017), Appleton Square (Lisboa, 2022 e 2017), e Royal Academy of Arts (Estocolmo, Suécia, 2016), entre outras. O seu trabalho integra coleções institucionais como a Coleção de Arte Contemporânea do Estado Português, CACE; Coleção Fundação MAAT/EDP (Lisboa); Coleção EGEAC, CML (Lisboa); Fundação Leal Rios, FLR (Lisboa); Coleção António Cachola, MACE (Elvas, Portugal); Coleção Rialto6 (Lisboa); Museu de Arte Contemporânea Armando Martins, MACAM (Lisboa); entre outros.
Henrique Pavão
Henrique Pavão, Ghost Ranch, 2025
Esqueleto de boi feito com terra do lugar onde foi encontrado (terracota), Marshall DSL - 100HR (amplificador a válvulas), 2 x Marshall MR1960 B (coluna de guitarra), caixa de re-amplificação, som (44 minutos de ar seco amplificado por uma guitarra elétrica afinada em Ré menor aberto, loop)
Dimensões variáveis
Vistas da instalaçãoo, “Ghost Ranch”, Rialto6, Lisboa, 2025
© Bruno Lopes
Henrique Pavão, The Ultimate Romance, 2023
Vídeo HD (cor, som, 4’29’’, loop), bronze, vitrine
Dimensões variáveis
Vista da instalação, ‘Itinerarios XXVIII’, Centro Botín, 2023
© Vicente Paredes
Henrique Pavão, Moonshine, 2023
Prata extraída de pelicula 35 mm
20 x 20 x 10 cm
© João Grama