Exposições
Entre Dois Mundos
Museu Afro Brasil expõe artistas brasileiros e japoneses “entre dois mundos”
Artistas contemporâneos japoneses e brasileiros compõem a exposição “Entre Dois Mundos – Arte Contemporânea Japão-Brasil”, com curadoria de Emanoel Araujo, a partir de 22 de fevereiro, no Museu AfroBrasil, instituição da Secretaria de Estado da Cultura. A mostra nasceu de um intercâmbio cultural São Paulo-Tokyo, do departamento de pesquisas de pintura japonesa da Universidade de Arte Musashino, que promove exposições, residências artísticas e workshops, em que os artistas trazem a arte tradicional para o mundo contemporâneo.
Este programa foi escolhido para ser o projeto internacional de intercâmbio da Universidade de Arte Musashino (Kodaira City, Tokyo), que abrange estudos de Pintura Japonesa, Escultura, Pintura a Óleo, Design de Comunicações Visuais, Fashion, Desenho Industrial, Decoração, Craft Design (trabalhos em madeira, metal, cerâmica, têxtil e vidro).
Procurado pelo artista Futoshi Yoshizawa, ex-aluno da Universidade de Musashino, o Ateliê Fidalga acolheu o projeto. Em seguida, o curador e escultor Emanoel Araujo aceitou realizar uma mostra de artistas contemporâneos dos dois países, no Museu Afro Brasil.
Organizado por Sandra Cinto e Albano Afonso, em São Paulo, o Ateliê recebe cinco artistas japoneses para residência de um mês. A exposição reúne 12 brasileiros, seis nikkeis e 13 japoneses. "No nosso ateliê, por semana, temos 60 jovens que frequentam quatro grupos de 15 artistas. Não consideramos uma aula ou um curso. É um encontro”, diz Sandra Cinto.
"Na escolha dos artistas brasileiros, pensamos na obra e como ela poderia dialogar com a tradição e a cultura japonesas, de uma maneira muito aberta, nada literal. Quando os artistas começaram a mandar as imagens das obras, vimos que os trabalhos são muito monocromáticos e têm uma harmonia", acrescenta Sandra.
A artista exemplifica as aproximações: “Carla Chaim dialoga com a arte geométrica brasileira, mas também com o origami. O trabalho de Margarida Holler é super-orgânico, muito corpóreo, mas remete a uma paisagem, entre a abstração e a figuração, com um fazer muito meditativo. Ding Musa vai fazer uma instalação com tijolos e espelhos, uma reflexão sobre a imagem e uma ideia de infinito, de repetição”.

Entre Dois Mundos | 2014
Museu Afro Brasil, São Paulo, Brasil
foto: Ding Musa e Yuichiro Tanaka

Entre Dois Mundos | 2014
Museu Afro Brasil, São Paulo, Brasil
foto: Ding Musa e Yuichiro Tanaka

Entre Dois Mundos | 2014
Museu Afro Brasil, São Paulo, Brasil
foto: Ding Musa e Yuichiro Tanaka

Entre Dois Mundos | 2014
Museu Afro Brasil, São Paulo, Brasil
foto: Ding Musa e Yuichiro Tanaka

Entre Dois Mundos | 2014
Museu Afro Brasil, São Paulo, Brasil
foto: Ding Musa e Yuichiro Tanaka

Entre Dois Mundos | 2014
Museu Afro Brasil, São Paulo, Brasil
foto: Ding Musa e Yuichiro Tanaka

Entre Dois Mundos | 2014
Museu Afro Brasil, São Paulo, Brasil
foto: Ding Musa e Yuichiro Tanaka

Entre Dois Mundos | 2014
Museu Afro Brasil, São Paulo, Brasil
foto: Ding Musa e Yuichiro Tanaka

Entre Dois Mundos | 2014
Museu Afro Brasil, São Paulo, Brasil
foto: Ding Musa e Yuichiro Tanaka

Entre Dois Mundos | 2014
Museu Afro Brasil, São Paulo, Brasil
foto: Ding Musa e Yuichiro Tanaka

Entre Dois Mundos | 2014
Museu Afro Brasil, São Paulo, Brasil
foto: Ding Musa e Yuichiro Tanaka

Entre Dois Mundos | 2014
Museu Afro Brasil, São Paulo, Brasil
foto: Ding Musa e Yuichiro Tanaka

Entre Dois Mundos | 2014
Museu Afro Brasil, São Paulo, Brasil
foto: Ding Musa e Yuichiro Tanaka

Entre Dois Mundos | 2014
Museu Afro Brasil, São Paulo, Brasil
foto: Ding Musa e Yuichiro Tanaka

Entre Dois Mundos | 2014
Museu Afro Brasil, São Paulo, Brasil
foto: Ding Musa e Yuichiro Tanaka

Entre Dois Mundos | 2014
Museu Afro Brasil, São Paulo, Brasil
foto: Ding Musa e Yuichiro Tanaka















